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31 de out. de 2008

O teatro e a cultura japonesa

Imagem: Reprodução

Ano passado uma editora inglesa lançou títulos de Shakespeare em mangá. Este ano, Wagner Moura esteve em cartaz com Hamlet, uma das mais famosas peças do dramaturgo inglês. Shakespeare está em alta!

Em ano do centenário da imigração japonesa vale tudo, ainda mais a mistura da cultura japonesa com uma grande referência das artes européias. Imagino que o grupo Euro-Japan Theatre Organization não tenham se preparado para a peça "Muito Barulho por Nada" por conta da comemoração brasileira em homenagens aos imigrantes nipônicos, mas veio bem a calhar.


Foram apenas dois dias de apresentações, mas valeu a pena. Tive a chance de assistir e conferir a interpretação e conhecer outra peça de William Shakespeare. Bem bacana. E o melhor de tudo: a peça era toda encenada em japonês! Apesar das legendas falharem, adorei! Gosto de escutar a pronúncia da língua japonesa!


E por falar em teatro, está em cartaz até o final de novembro uma adaptação do mangá Death Note. A peça conta com os personagens principais: L, Light, Misa, o sr. Yagami e o shinigami.

Serviço:

O Caderno da Morte

Até 23 de novembro

Quintas e sábados: 20h00

Sextas: 16h00 (a partir de 31/10) e 20h00

Domingos: 18h00
SESI Leopoldina

Rua Carlos Weber, 835 - Vila Leopoldina

São Paulo/ SP

(11) 3883-1093

Entrada gratuita

28 de set. de 2008

Sobre Wuxia e fantasia



Engana-se quem pensa que “O Tigre e o Dragão” foi o primeiro filme em estilo Wuxia no cinema chinês. Claro, não dá para negar que este filme de Ang Lee tenha proporcionado uma imensa contribuição na história da cinematografia oriental, uma vez que foi o responsável por trazer as luzes do Ocidente para esse gênero. Gostando dele ou não.

Na verdade, Wuxia é um estilo de literatura chinesa - as novelas de guerreiros - que foi transportada já na década de 1910 para os cinemas. Em meados da década de 60, esse gênero foi recuperado e atualmente filmes de Zhang Yimou, como “Herói” e “O clã das adagas voadoras” são bem conhecidos em nosso País.

É errado pensar que Ang Lee e Yimou criaram um modismo. Não criaram. Esse estilo está no cinema chinês há muito tempo. Esses diretores tiveram a visão de utilizar a tecnologia atual para aprimorar o gênero e criar belas fantasias, especialmente Yimou.

Esse fim de semana eu assisti ao “Clã das adagas voadoras”, muito belo por sinal. Particularmente, os quimonos e as coreografias me encantaram. A cena da atriz Zhang Ziyi praticando o “Jogo do Eco” é linda!


Voltando ao assunto, a década de 90 é rica em filmes wuxia. O astro Jet Li conta com uma filmografia recheada com esse estilo. Pra quem gosta, vale a pena conferir.

As críticas nesse estilo de filmes são, em geral, as mesmas “histórias vazias e cenas forçadas”.

Na minha opinião, temos que levar em conta alguns pontos. As histórias são vazias ou nós, ocidentais, que não compreendemos totalmente a ficção oriental? O conflito de culturas é evidente, mas, será que por isso devem ser consideradas vazias? Por não seguirem a fórmula ocidental?

Cenas forçadas? Estamos falando de fantasia. Por que se aceita uma história que retrata a vida estudantil de um bruxo ameaçado de morte por um dos mais poderosos e cruéis bruxos e não se aceita guerreiros voadores?

Não estou menosprezando Harry Potter. Até porque, li todos os livros e verei todos os filmes por questão de honra. A questão é: por que ser tão rigoroso com filmes que mexem com o imaginário, com a fantasia? Por que não entrarmos nesse mundo cheio de cores, misticismos e sonhos?

O cinema possui um campo tão vasto. Vale a pena se limitar a um gênero que seja próximo da nossa realidade?

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Para ler mais sobre wuxia:

- Contracampo (português)

- Wuxiapedia (inglês)

30 de ago. de 2008

SMAP E TAKUYA KIMURA NA NEO TOKYO

Fiquei surpresa ao ler na comunidade do SMAP que uma revista brasileira publicara uma matéria com o SMAP. Embora eles façam um enorme sucesso no Japão cantando j-pop, eu acreditava que eles fossem pouco conhecidos por aqui uma vez que seu histórico em músicas voltadas para anime seja bem pequeno (acredito que no total tenham gravado apenas duas músicas pra séries que nem chegaram a ser exibida no País).

O SMAP é um grupo bem diversificado. Eles atuam em novelas (doramas), apresentam vários programas, são cantores e modelos.

A revista Neo Tokyo, n°32, é voltada para o público de anime e mangá, mas tem espaço também para resenhas de novelas – e contam tudo nelas, diga-se de passagem. Se isso é bom ou ruim, vai de cada um – e para j-pop e j-rock.


Sobre a matéria do SMAP, confesso que não me acrescentou muita coisa, mas ainda assim é interessante ver que os meninos começam a ter mais destaque em mídia impressa nacional.

Por que eu destaquei o Kimura no título?
Porque, além da matéria especial dos 20 anos do grupo SMAP, há mais duas páginas com o perfil só do Kimutaku! Vale a pena conferir, quem é fã do rapaz (como eu!).

27 de ago. de 2008

Turma da Mônica em mangá

Essa semana eu comprei a primeira edição da tão comentada "Turma da Mônica em Mangá". Quando li a introdução que foi distribuida no mês passado, eu confesso que gostei.
É interessante que o Maurício de Sousa tente reiventar sua turminha de uma forma antenada com o sucesso dos mangás aqui no Brasil. Além do mais, quando eu era criança, sempre imaginava como seria as aventuras da Mônia e cia quando crescessem...Se bem que eu me contentava já com eles indo para o colégio (da mesma forma que o Chico Bento) mas, na minha época, o máximo que vi foi eles brincando de escolinha...Se é que o vi!

Por isso, eu gostei da adaptação. Porém, tenho que ser honesta. Parece que o Maurício quis arriscar, mas ficou com medo. Ficou no meio termo e acabou desenvolvendo um projeto que não é mangá e não é Turma da Mônica.


Tem alguns traços e características do mangá? Tem, mas a impressão que tive é de que foram usadas de formas erradas em alguns momentos - como os personagens com gotas escorrendos - de maneira que ficaram deslocadas. Mas isso é a minha opinião.


O enredo também não senti como um enredo de mangá. Apesar de ser uma trama que vai ser desenvolvida ao longo das edições, não senti aquela vontade de "Xi...Cabou o capítulo, quando chega o próximo?". A revista ainda me passa a sensação de uma edição ser independente da outra.


O formato da publicação também não é de mangá. Nem do Brasil e muito menos do Japão. A revista é mais larga e um pouco maior que os mangás publicados aqui, além da leitura ser ocidental! (o que, na minha opinião, foi uma bola fora!).


Falando desse jeito, até parece que não gostei. Achei divertido sim, principalmente por que é tudo novo, tudo muito curioso...No entanto, isso não é suficiente para que esse projeto se sustente no mercado!