Dizer que os filmes asiáticos não tem espaço nos cinemas brasileiros é o mesmo quechover no molhado. Que o diga o novo filme de Ang Lee, apenas mais um de uma série de produções é sempre adiada por um motivo ou outro.
O fato é que, depois de se passarem dois anos de sua estréia nos cinemas dos Estados Unidos, finalmente "Desejo e Perigo" chega às nossas telonas. Ainda bem que existe a "Mostra Internacional de Cinema" para quem mora em São Paulo, pois o filme foi exibido na sua 31ª edição. Em todo caso, antes tarde do que nunca, não é?
A história se passada durante a Segunda Guerra Mundial. A China - ocupada pelas tropas nipônicas - é o palco do desenrolar de um romance entre uma jovem universitária, Wong Chia Chi,um membro de um grupo de resistência, e Yee, um dos principais colaboradores dos japoneses.
Wong, sob a imagem de Mak Tai Tai se aproxima de Yee com o intuito de seduzi-lo para que seus colegas possam assassiná-lo em um momento de distração.
Quem for assistir, é melhor não esperar por cenas românticas, pelo contrária, a relação do casal é recheada de violentas demonstrações de desejo, seja verbal ou sexual.
Para quem curte os filmes asiáticos, é uma boa pedida. Estreiou hoje, 15.
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Ah, uma dica para quem assistiu ao filme "Moon Child". O ator Wang Lee-Hom está no elenco de "Desejo e Perigo".
3 comentários:
Bom, é Ang Lee. Mas sinceramente, acho que vai ser dificil ele fazer um filme melhor do que "Cavalgando com o Diabo". Que é um filme super malhado da fase americana dele, mas acho seu melhor filme.
Oi Lancaster!
Eu aprecio toda chegada de filme oriental às telonas brasileiras, mas na verdade conheço super pouco o trabalho do Ang Lee. Curiosamente, só os trabalhos orientais, rsrsrs. Antes de "Desejo e Perigo" só tinha visto "O Tigre e o Dragão".
Esse que vc citou eu não conheço, vou procurar assistir pra ver se você tem razão! ^.~
É que ele tocou em um lado complicado da história americana – as tropas que foram derrotadas na guerra civil. Até porque um pouco mais de pesquisa mostra que não foi a guerra pela liberdade dos escravos – tanto que eles só foram libertados DOIS anos depois do começo da guerra civil.
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